25 de outubro: dia de combater o preconceito contra as pessoas com nanismo

25 de outubro: dia de combater o preconceito contra as pessoas com nanismo

No dia 25 de outubro é celebrado o Dia Nacional do Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo. A data, instituída por lei promulgada em 2015, tem o objetivo de divulgar informações sobre esta condição e, assim, diminuir o preconceito contra as pessoas com nanismo.

As características mais comuns do nanismo são a baixa estatura, pernas e braços pequenos e desproporcionais ao tamanho da cabeça e ao comprimento do tronco. A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo, mas existem mais de 200 tipos conhecidos desta condição que, desde 2004 no Brasil, passou a ser classificada como uma deficiência. Essa informação é importante porque garante a essa parcela da população todos os direitos reservados às pessoas com deficiência. 

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Falta de acessibilidade para pessoas com nanismo

A falta de acessibilidade é uma das maiores dificuldades enfrentadas por pessoas com nanismo. Afinal, em um mundo desenhado para pessoas mais altas, atividades simples como usar transporte público, fazer compras no supermercado, usar caixa eletrônico, comer em um restaurante ou caminhar pelas ruas se tornam um grande desafio. 

A publicitária e palestrante Nana Datto destaca que, somada a todas as dificuldades, pessoas com nanismo também precisam conviver diariamente com o preconceito. “São pessoas que enfrentam a dor de serem ridicularizados em função de seu tamanho. Não é incomum serem alvos de piadas e até mesmo lendas urbanas. Outra questão que merece nossa atenção é o fato de se sujeitar a trabalhos que os ridicularizam”, avalia Nana, lembrando que a infantilização é outro preconceito muito comum contra as pessoas com nanismo.

A Lei destaca que a  instituição do Dia Nacional de Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo tem o objetivo de mobilizar esforços com vistas a divulgar informações, promover encontros, trocar experiências e ampliar conhecimentos com profissionais especializados no assunto, bem como buscar a inclusão social e inserção no mercado de trabalho.

Para Nana, a informação é uma ferramenta fundamental para que cada vez mais se torne conhecida a realidade das pessoas com nanismo. “Todos devemos nos engajar na luta por uma realidade mais diversa. São pessoas que devem ser vistas para além da deficiência, com dificuldades e potencialidades que podem ser desenvolvidas em um mundo em que haja mais equidade”, pede. 

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